Hoje não tem crônica
Quando leio crônicas em jornais ou mesmo em alguns sites e blogs, fico imaginando como esses escritores são criativos, toda semana têm história nova para contar. Fico aqui, com meu olhar vago e besta, tentando fisgar em algum espaço um bom causo pra contar aos meus leitores, que agora são muitos; não encontro nada que preste.
Tem também a poesia. Tanta coisa por ai, tanto sentimento extraviado e, mesmo assim, são poucos os que conseguem, ou tentam, se expressar através das palavras escritas. Quem nunca pensou em escrever um livro? Eu já pensei. A gente vai colocando sonhos e mais sonhos na gaveta e, às vezes, desanimamos. Seria este um bom assunto para uma crônica? Não se saberá jamais.
Voltando a prosear sobre escritores, poetas mais precisamente, eu queria muito saber o que eles não escrevem ou não escreveram. Não, eu não me expressei de forma errada e nem estou ficando maluco. Tenho vontade de ler aquele versinho que o poeta não gostou, rasgou e jogou no lixo; aquilo que o poeta recebeu da Poesia e se esqueceu de colocar no papel, ou, como hoje em dia, de digitar no Word.
Eu gostaria de estar escrevendo uma crônica, acontece que hoje estou com poesia na cabeça; estou com uma inquietação que é de lascar. Fico meio perdido a toda hora, pensando, pensando e pensando. Aguardo a crônica chegar e, enquanto isso, pensando besteira. Tem mais nada não.